6 de nov. de 2010

Meu encontro parte 2


Enquanto eu estava no hospital com a bíblia que minha mãe levou, o hinário e ouvindo as orações através do rádio  foi como se aqueles 11 anos que eu tinha ouvido falar de Jesus e a cura que Ele me concedeu passasse como um filme na minha mente, Deus falava no meu coração: “Eu te livrei da morte, você me clamou e Eu vim ao teu encontro”.

Quando eu cheguei na minha casa eu já me sentia diferente, mesmo sob os olhos preocupados da minha mãe que vigiava até minha respiração pra saber se estava tudo normal.
Meus amigos já não podiam contar comigo para as festas, discotecas então desapareceram, eu já não tinha ninguém para conversar.  Eu me recuperei rapidamente e como morava 5 minutos da IURD (Bairro Jabour) eu queriaa estar na igreja pela manhã, tarde e noite, eu estava de verdade me entregando ao meu Senhor e na primeira oportunidade foi 4 de Outubro de 1988 quando teve batismo eu então me entreguei completamente ao meu Senhor, e quando saí das águas eu estava em outro mundo, parecia que tudo era diferente eu via tudo diferente, eu me sentia diferente foi a atitude mais importante da minha vida, foi o dia mais lindo da minha vida e tem uma canção que ela conta a minha vida, a que diz:
“sozinho eu vivi e perdido em meus caminhos, procurei seu abrigo quando o mundo me abandonou, me deste alegria quando em mim só havia amargura, me deste amor quando ninguém queria me amar e é por isso que eu te amo Cristo, e é por isto que eu te amo Senhor mudaste o meu pranto e o meu coração e uma nova criatura eu sou, por isso Senhor eu te amo....”
Naquele momento nada nem ninguém mudava minha decisão, foi exatamente quando minha mãe esfriou na fé e passou a me perseguir de tal maneira e até ir na porta da igreja me trazer pra casa arrastada ela fez...eu era uma adolescente, tinha 17 anos que além de aguentar as críticas dos colegas na escola pois era motivo de piadinhas e quando chegava em casa era vez de suportar a pressão por todos os lados, quando a família se reunia meus tios diziam que fizeram lavagem cerebral em mim etc...e assim foi minha caminhada na fé, quando fui levantada a obreira cheguei em casa com lágrimas de felicidade dizendo a minha mãe: fui levantada a obreira! aí que a coisa ficou feia pro meu lado; bem foram muitas lutas não foi fácil, mas hoje quando me lembro eu vejo o quanto Deus cuidou de mim com sua infinita misericórdia e me sustentava a todo instante.
Amanhã continuo dizendo, como conheci meu esposo...

2 comentários:

Anônimo disse...

A impressão que tenho é que quanto maior é a luta, maior é também a bênção.
Que bom que pôde suportar tudo e permanecer firme. É na hora da tribulação que muitos desistem e não tem um testemunho de vitória para contar depois.

Glenda disse...

Muito bacana e forte o testemunho da sra!